CARTOOM E CHARGES: A ARTE DA CRÍTICA E DO DESENHO
Por Professor Carlos
O Leôncio Primeira Mão conversou com o Professor de Artes que e cartunista Luciano Inicialmente, ele explicou que as histórias do cartoon e das charges são diferentes, pois a charge é uma expressão que é mais genérica e o Cartoon é a ideia de desenho, mas também pode ser charge. Nesse âmbito, a charge, geralmente, apresenta uma característica de crítica, frequentemente política, de costumes e de prática. É publicada em jornais impressos, principalmente nas primeiras páginas. O Cartoon é mais genérico porque produz desenhos e histórias curtas.
Existem também uma versão do Cartoon abrasileirado, escrito Cartum que frequentemente também tem a característica parecida com charge política porque pode ser crítica de modos de vida e tudo mais. O Cartoon tanto no sentido de origem inglesa quanto no português possui objetivos variados. Por exemplo, a questão das armas, imagine uma arma fazendo uma piadinha a outro cara, um pacifista, aquele que é contra as armas, refutando a arma como se representasse, no caso, uma pessoa violenta, com inclinações à violência e tal. O cartum tem dois elementos: os gráficos que podem ser pessoas, animais, objetos que vão dialogar de alguma forma com leitor e o texto que vai fazer uma conclusão, uma crítica, uma refutação.
Entre os cartunistas aqui no Brasil, temos o Ziraldo, nosso conterrâneo mineiro, que foi muito influente, grande cartunista e um grande artista gráfico, que é uma coisa que as pessoas geralmente não tem conhecimento, que muitos cartunistas fazem capas de livro, fazem diagramação, isto é, a forma que as imagens vão aparecer assim é de uma maneira que a leitura fica mais fácil, mais interessante. Ziraldo criou o menino Maluquinho e a turma do Pererê. A Laerte é outro cartunista fantástico. Ela charge, tiras, histórias em quadrinhos. Faz tudo. Tem muita competência gráfica e consegue desenhar uma máquina de escrever dos anos 60 e ela consegue fazer isso de cabeça, tem muito recurso, uma memória visual muito boa e sabe colocar isso no papel. Assim, Laerte tem um talento fenomenal, porque uma das coisas mais importantes na hora de fazer uma história é você saber representar as coisas sem que precise explicá-las. Ela faz isso muito bem. Cria muita coisa engraçada e muito simples. E outras criações complexas.
Então, no sentido de construir um resumo, a partir de símbolos ou sinais que as pessoas podem reconhecer, até mesmo intuitivamente, achar nesse sentido ela é muito poderosa e tem uma contribuição importante na política, na vida pública, na vida pessoal das pessoas.
A criação do cartum não é muito difícil, o que complica é manter um ritmo, porque ideias a gente tem o tempo todo, mas quando existe a necessidade de publicação diária, as ideias diminuem, ao mesmo tempo a gente vai aprendendo a colocar menos elementos. Eu particularmente gastava muito tempo, depois comecei a simplificar as coisas, tentando deixá-las mais potencialmente limpas de recursos gráficos e simplificava no desenho, simplificava na construção da história, mas também porque nesse caso específico eu tinha outras intenções, eu queria trabalhar a linguagem do quadrinho para além do que é normal assim por exemplo histórias que você pode ler como se fossem palindros, você lê da esquerda para a direita mas ela é indicada para você ler da direita para a esquerda o texto está ali, dá para você entender, ele fica um pouco estranho mas se você ler de trás para frente aí você vai entender o que que era o texto então eu tinha esse trabalho por exemplo tem outras pessoas que não, elas têm um poder de síntese e tem muito a ver também com a dedicação que a pessoa tem, uma característica igual a Laerte, por exemplo, que é uma dedicação exclusiva. No geral, o difícil mesmo é manter o ritmo, é igual uma academia, fazer um esporte, você tem que estar ali todo dia, porque se você perde o foco, não está com tempo para fazer aquele exercício, a ideia é se vai embora, às vezes você está vendo uma ideia, você está no banho, não tem como anotar, se você não focar ali, vai embora. Enfim, a arte é isso, todo mundo que pratica a arte tem que treinar, imagina um cara que toca o violão, se ele fica um mês sem tocar os dedos dele, ele até perde os calços que tem na ponta das cordas.
LEÔNCIO JÁ GANHOU MUITOS TROFÉUS
Por Luiza Quevedo e Lauany
Na biblioteca temos diversos troféus de uma época vitoriosa do esporte na escola. Como o Leôncio Primeira Mão gosta de boas histórias resolvemos conversar com diretores, professores e ex-alunos para sabermos sobre os campeonatos vencidos pelo colégio.
Para Consuelo, ex-diretora da escola, lembra de que os campeonatos mais conquistados foram no futebol de salão, pois a escola sempre participava dos jogos municipais. Leôncio Primeira Mão conversou com alguns ex-alunos, que faziam parte das equipes ganhadoras de troféus. Os exs alunos
Michel de Paula Nascimento e Jefferson de Paula Nascimento estudaram na escola. Eles conquistaram troféus, de acordo com eles, o Cleberson, professor de Educação Física, que organizava, mas as professoras deles foram a Valéria e a Miriam. Os exs alunos conquistaram prêmios na modalidade futebol. O ex-aluno Gaspar Nascimento Junior, também entrevistado, auxiliou a conquistar nas categorias Voleibol e Futebol, com times também organizados pelo professor Cleberson.