Arte, filmes e livros

O Leôncio Primeira Mão conversou com a Profa. Ana Carolina, professora de arte do 7ª ano sobre a arte, inclusive tem uma aula, ministrada por ela que estava no  livro didático que serviu de inspiração para o seguinte questionamento: "Onde está a arte?" Carol, como é conhecida na escola, inicia contando que ao escolher um cabelo, um óculos, uma roupa, uma maquiagem, uma forma de falar não deixa de ser uma forma de influenciar a sua vida e descobrir a sua personalidade. O ser  humano só pode estar bem para o mundo se estiver bem consigo. Assim  acredito que o mais importante é que a arte conduz o indivíduo a fazer perguntas que nunca pensou em fazê-las antes. Creio que questionar é a melhor forma de aprender e aprender quem é cada um.

A minha história com arte começou cedo. Eu era uma criança muito tímida e tinha muita dificuldade de interagir com as pessoas. Nunca fui de brincar muito e sempre fui muito sozinha, não brincava com ninguém. Certo dia fui brincar com os meus primos e encenar situações da vida. Tal situação despertou minha vocação para o teatro.  Uma criança que foi educada na frente da TV Cultura com desenhos educativos e eu falei: “nossa!! Tem como criar fora da telinha e posso conseguir novas amizades.” Assim resolvi fazer um curso de teatro. Descobrir o que era ser criança, porque eu tive que aprender a pular corda, correr, a brincar desconto-esconde, para poder ativar a criatividade e ativar esse meu lado a atriz. Percebi que eu sempre fui muito ligada à arte sem ter conhecimento disso. A arte virou minha vida que virou uma peça, como diz a frase, “a vida é uma peça de teatro sem roteiro”. Depois,  comecei a escrever minha existência partindo dessa ideia de que viver é uma arte. E aí um belo dia, eu comecei a fazer as matérias no teatro de licenciatura e me interessei em estar com os adolescentes. Eu falei, gente, os adolescentes têm tantas questões, que eu acho que estando com os adolescentes, eu vou descobrir o que eu quero. A resposta de muita coisa que eu não perguntei na época, que eu era adolescente. E aí eu prestei o concurso e acabei descobrindo que eu podia ser uma arte itinerante, vamos assim dizer, uma arte que poderia estar no palco, poderia estar na tela, poderia estar no desenho, mas que principalmente poderia estar na escola fazendo os alunos questionarem o porquê do mundo está do jeito que está, o porquê que ele está aqui, quem é ele, eu trabalho muito essa questão do quem é você, quem sou eu, quem somos nós, e distribuir carinho e afeto, a arte é a melhor forma de amar o próximo. Excelente, Carol. E é isso. Pode terminar com a Ana. Tá bom, professora, e no que a arte pode influenciar?

 Tudo é arte. A arte e a vida são como siameses nunca se separaram. Desde seu modo de pensar até seu modo de viver, tudo é Arte.